quinta-feira, maio 26, 2005

Portugueses em altos cargos internacionais

Quando Durão Barroso foi indigitado para Presidente da Comissão Europeia, disse-se que isso era bom para o país. Agora, diz-se o mesmo sobre a ida de António Guterres para Alto-Comissário da ONU para os Refugiados. Para ambos, primeiro está o país, se não houver uma proposta mais interessante.
A verdade é esta: cada vez estamos piores. Estas nomeações só são boas para os próprios, a quem desejamos as maiores felicidades.

193 mil doentes em nova lista de espera

Segundo uma auditoria levada a cabo pelo Tribunal de Contas à execução do PECLEC (Programa Especial de Combate às Listas de Espera em Cirúrgia), lançado em 2002, permitiu operar, em dois anos, 115.568 doentes, quase a totalidade dos inscritos até então. Mas em Janeiro deste ano, a nova lista de espera contava já com 193 mil pessoas, que esperam em média cerca de nove meses para serem operados.

terça-feira, maio 24, 2005

Luís Filipe Pereira recusa derrapagem orçamental da Saúde

O antigo ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, nega a derrapagem de mais de 1500 milhões de euros no orçamento da saúde. Falando esta terça-feira na Assembleia da República, o ex-governante atribui a culpa ao então responsável das Finanças, Bagão Félix, que contou com receitas que não existia.
Na apresentação do relatório da Comissão Constâncio sobre as contas do défice orçamental português, o presidente do Bando de Portugal adiantou que só no orçamento do Ministério da Saúde, havia uma derrapagem de mais de 1500 milhões de euros.
O então detentor da pasta recusa a afirmação, defendendo que durante o tempo que tomou conta do ministério, os custos da Saúde foram os mais baixos de sempre. «O problema não está do lado dos custos, está do lado das receitas. A Comissão Constâncio não está a mentir. Só que não foram os custos que não foram controlados, porque esses foram os mais baixos de sempre», garantiu.
De acordo com Luís Filipe Pereira, «o que aconteceu foi que se sobre-orçamentavam as receitas». «O défice na Saúde até podia ser de mais de 5 mil milhões, bastava que o Ministério das Finanças subisse o valor das receitas», salientou.
Fonte: Diário Digital / Lusa - 24-05-2005

Défice: PSD responsabiliza governo de Guterres

O PSD responsabiliza o governo de António Guterres pelo valor de 6,83% do défice apurado pela comissão independente às contas públicas nacionais, acusando o PS de ter deixado aumentar a dimensão do Estado.
«Infelizmente, a previsão do valor divulgado não surpreende, até porque - como é sabido - vem na linha de uma crise orçamental que eclodiu, com toda a gravidade, em 2001, no tempo do anterior Governo socialista, que deixou aumentar entre 1996 e 2001 a dimensão do Estado, em contra-ciclo com as economias nossas concorrentes», afirmou hoje Dulce Franco, vogal da comissão política nacional do PSD.
Numa declaração na sede nacional social-democrata, sem direito a perguntas, a ex-secretária de Estado do ministro da Economia do Governo de Durão Barroso rejeitou ainda qualquer responsabilidade do anterior executivo de maioria PSD/CDS-PP, considerando mesmo que sem as medidas impostas pelos social-democratas a situação seria bem pior.
«O PSD face à herança recebida, deu um significativo e corajoso combate ao défice orçamental», disse Dulce Franco, lamentando que, nessa altura, o PS só tenha sabido criticar, «nunca tendo tido uma palavra positiva ou de apoio».
Prometendo que agora, e ao contrário do que o PS fez, o PSD «não criticará por criticar» as decisões que o governo de José Sócrates irá tomar, Dulce Franco elegeu como prioridade no combate ao défice orçamental a redução da despesa do Estado.
«É no excesso da despesa do Estado face ao nível da produção nacional que reside o problema. O Estado gasta demais e gasta mal», disse.
Fonte: Diário Digital / Lusa - 23-05-2005

António Guterres escolhido para ACNUR

O presidente da Internacional Socialista António Guterres foi escolhido esta terça-feira pelo secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, para o cargo de Alto Comissário da ONU para os Refugiados, sucedendo ao holandês Ruud Lubers.
O ex-primeiro-ministro português, 56 anos, fazia parte de uma lista inicial de oito candidatos, tendo sido ouvido em Abril em Nova Iorque por um painel de dirigentes da ONU para discutir a sua visão para aquele organismo das Nações Unidas, após o que passou à fase final do processo, reduzido a três nomes.
A candidatura de Guterres foi apoiada pelo Governo português, com o primeiro-ministro a considerar que «honra e prestigia Portugal e é aquela que melhor serve os interesses das Nações Unidas e do mundo».
Lubbers teve de se demitir da liderança do ACNUR depois de ter sido acusado por uma colaboradora de assédio sexual.
Fonte: Diário Digital - 24-05-2005

sexta-feira, maio 20, 2005

Lili no seu melhor

Depois da já célebre frase: "Estar vivo é o contrário de estar morto", aqui vai mais uma das jóias de Lili Caneças, dita agora na Quinta das Celebridades: "O Tino tornou-se famoso quando se agarrou ao Guterres, que era Presidente da República".

quinta-feira, maio 19, 2005

FOI-SE

Com o jogo que o Sporting perdeu com o CSKA de Moscovo (1-3), culminou no seguinte: FOI-SE a Taça de Portugal, FOI-SE a Taça da Liga e FOI-SE a Taça UEFA.

segunda-feira, maio 16, 2005

Violência no Brasil

Não há dúvida que o Brasil é lindo. Pena é que em conjunto com tanta beleza, venha tanta violência a ela associada. Ninguém escapa.
"A mulher do ministro da Cultura, Gilberto Gil, foi vitima de uma tentativa de assalto no Rio de Janeiro, de que saiu sem ferimentos, divulgaram fontes policiais. Flora Gil, empresária de 44 anos, e a sua irmã Fátima Giordano, estavam na zona sul da cidade, quando um homem tentou roubar o seu automóvel. Os bandidos dispararam pelo menos 16 vezes contra o vidro com revólveres calibre 38, tendo as vítimas sido salvas pela blindagem do veículo". In As Beiras de 16-05-05.
Se isto não é violência, então o que é?

quinta-feira, maio 12, 2005

Cromos de Portugal

Ao passar os olhos aqui no Café pela revista "Tv7dias", dei-me a ler uma entrevista feita por José Castelo Branco (agora na pele de jornalista) a João Chaves (???). O primeiro ganhou a 1ª edição da "Quinta das Celebridades" e o segundo, que aqui no Café ninguém sabe de onde saiu, entrou agora na 2ª edição. Esta figura que não é. mas que vai virar "celebridade", teve esta saída: "Este País precisava de ser governado pelo estrangeiro".
Que mal fez o País, para merecer estes cromos?